Região

Bombeiros encerram buscas por mulher desaparecida mas investigações seguem

Lusiane sumiu na última quinta-feira, quando foi vista pela última vez a caminho de casa.

Luan

6 de agosto de 2025 às 17:47

Os trabalhos de busca por Lusiane Ribeiro Borges, de 27 anos, mulher desaparecida desde o dia 31 de julho, seguem sem avanços significativos em Santa Cecília. Nesta quarta-feira, dia 06, o Corpo de Bombeiros Militar voltou a atuar na operação em apoio à Delegacia de Polícia Civil, com reforço do binômio (o bombeiro militar Galli e o cão de busca Sasuke), mas as ações foram encerradas no fim da tarde sem sucesso, conforme informou a corporação.

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A mobilização teve início ainda nas primeiras horas da manhã, após a Polícia Civil indicar duas novas áreas de interesse nas proximidades da BR-116, km 134, na localidade de Frascamã. O planejamento foi realizado em conjunto entre os Bombeiros, a Polícia Civil e a Polícia Militar, e incluiu varreduras em regiões de mata densa e vias de difícil acesso.

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Ao longo do dia, as equipes percorreram mais de 10 quilômetros em meio à vegetação, utilizando técnicas especializadas de busca terrestre e o auxílio do cão farejador. No entanto, nenhum vestígio relevante da jovem foi encontrado.

Na terça-feira (05), uma fase anterior da operação também não obteve êxito. As buscas continuam dependendo da coleta de novas evidências por parte da Polícia Civil para que outras frentes possam ser abertas. As investigações seguem em andamento.

Última vez em que a mulher foi vista antes de sumir, indo para casa. Foto: Reprodução

Lusiane foi vista pela última vez por volta das 18h30 de quinta-feira (31), quando câmeras de segurança registraram a jovem caminhando sozinha por uma rua próxima de sua casa, supostamente voltando do trabalho.

Uma das linhas de investigação é feminicídio. O marido da desaparecida foi preso preventivamente na segunda-feira, dia 04, após a perícia identificar vestígios de sangue no veículo dele, bem como na residência do casal e em peças de roupa. À polícia, o homem alegou que havia mantido relações sexuais com a companheira e justificou a presença de sangue afirmando que ela estaria menstruada.